André Toral: Iconografia da Guerra do Paraguai

O curso de pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura recebeu o professor André Toral para apresentar seu projeto de doutorado, que estuda a Guerra do Paraguai através de imagens.

O curso de pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura recebeu o professor André Toral para apresentar seu projeto de doutorado, que estuda a Guerra do Paraguai através de imagens.

 

Na primeira parte da aula, Toral abordou o contexto político das nações do Cone Sul e a tentativa do Império brasileiro em estabelecer uma versão visual com a guerra, instrumentalizando para isso os esforços da pintura acadêmica.

Em seguida, comentou o fracasso da pintura acadêmica e as novas formas de reflexão visual sobre a guerra – imprensa ilustrada e fotografia, citando artistas como Candido López.

A pintura na Europa se modernizava, se atualizava e enfrentava o desafio do presente. E no caso do Brasil, contemporaneamente,  a pintura se refugiava no passado e em uma forma de história idealizada por formas românticas ou neoclássicas.

André Toral é paulistano, graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em História pelo Departamento de História (FFLCH/ USP). Atualmente é professor de Estética e História da Arte nas Faculdades de Artes Plásticas e de Comunicações da Fundação Armando Álvares Penteado em São Paulo. Publica e pesquisa nas áreas de história da arte e antropologia. Sua dissertação de mestrado é sobre religião e organização social dos povos de língua Karajá; sua tese de doutorado é sobre a iconografia da guerra do Paraguai e foi publicada com o título de “Imagens em desordem” (editora Humanitas/ FFLCH-USP, 2001).

Fotografia, Captação de Vídeo
Clarissa Mohany
Pedro Ribeiro
Rodrigo Carvalho

Edição de vídeo eTexto
Clarissa Mohany

Um comentário

  1. Muito obrigado pela aula interessantíssima. Me despertou uma questão: No meio da palestra o professor diz que a pintura através da sua capacidade narrativa e por causa do talento do artista é capaz de captar a alma do momento, enquanto a fotografia faz apenas um registro da superfície material através do olhar do fotógrafo. Pois bem, ao final da aula ele faz uma pergunta que não responde, comparando uma foto de cadáveres no campo e uma pintura de batalha naval, qual é a representação que representa melhor a realidade? Gostaria de saber a opinião do professor.

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