O Estúdio Deriva foi criado em 2017 para propor, com base na convicção de que o aprendizado da arquitetura se faz pelo contato com culturas urbanísticas distintas, um projeto de caráter específico, voltado a cada ano para o conhecimento de novos territórios.
Nessa segunda edição os alunos interessados vão para o Japão, com intuito de levantar questões sobre a arquitetura e o território japonês, bem como a cultura de modo geral. O programa se organiza por meio de estudos preparatórios, pela produção de conteúdos prévios e pela realização de uma viagem – onde estudantes, arquitetos e professores estrangeiros e locais travam contato e vivenciam um processo de aprendizado mútuo.
assista às aulas preparatórias:
Guilherme Wisnik é professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em Regime de RDIDP. É autor de livros como Lucio Costa (Cosac Naify, 2001), Caetano Veloso (Publifolha, 2005) e Estado crítico: à deriva nas cidades (Publifolha, 2009). Editou o volume 54 da revista espanhola 2G (2010) sobre a obra de Vilanova Artigas, e publicou ensaios em livros como Brazil’s Modern Architecture (Phaidon, 2004), Álvaro Siza modern redux (Hatje Cantz, 2008) e O desejo da forma (Berlin Akademie der Künste, 2010). É membro da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, da LASA – Latin American Studies Association, e Vice-Diretor do Centro Universitário Maria Antônia (USP). Crítico de arte e arquitetura, foi curador do projeto de Arte Pública Margem (Itaú Cultural, 2008-10), das exposições Cildo Meireles: rio oir (Itaú Cultural, 2011) e Paulo Mendes da Rocha: a natureza como projeto (Museu Vale, 2012). Foi o Curador Geral da 10a Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013).
Gabriel Kogan é arquiteto e crítico, formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) em 2009. Palestrante convidado na Politécnico de Milão (POLIMI, Campus Mantova) entre 2015 e 2018 e na Escola da Cidade (desde 2018). Oferece cursos livres no MASP e MuBE. Colaborou com a Folha de S.Paulo, Revista Bamboo, AU e as japonesas A+U e GA House. Em 2013, apresentou mestrado no UNESCO-IHE nos Países Baixos. Entre 2007 e 2015, trabalhou como arquiteto no Studio MK27. Participou no anteprojeto do Museu de Minas e Metal de Paulo Mendes da Rocha em 2006 e da organização do Arte/Cidade de Nelson Brissac em 2005. Em 2015, fundou o instituto CENTRO Pesquisas Urbanas e edita a Revista Centro (http://revistacentro.org). Integra o juri do Troféu APCA, Associação Paulista de Críticos de Arte (desde 2016).
Lourenço Gimenes é Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAUUSP (2001). Bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa FAPESP, 1997-1999; Mestre pela FAUUSP (2005), sob orientação da Dra. Regina Meyer; Doutorando pela FAUUSP (2009), sob orientação da Dra. Anália Amorim; Diretor do escritório de projetos Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz (FGMF), em São Paulo, foi também Diretor Técnico do Hospital Geral de São Mateus (Governo do Estado de SP) nos anos de 2005 e 2006. É atualmente professor de Projeto no Istituto Europeo di Design (2006). Recebeu o primeiro prêmio em concurso nacional de monografias (Ministério das Cidades, CBTU 2005) com sua dissertação de mestrado, intitulada Estação Intermodal como Gerador e Regenerador de Centralidades Metropolitanas . Além deste, destacam-se o Prêmio de Projeto de Habitação na Premiação IAB-SP 2006, Prêmio Especial Eduardo Kneese de Mello na Premiação Jovens Arquitetos do IAB, 2005, Prêmio Jovens Arquitetos do IAB, 2004, Prêmio Ex-Aequo na Premiação IAB/SP 2004, Menção Honrosa no Prêmio Prestes Maia de Urbanismo (Prefeitura de São Paulo, 2006), Primeiro Prêmio no Congresso Latino-Americano da Construção Metálica (ABCEM, 2006) entre outros.
Marina Lacerda é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (2009), com especialização em Design Estratégico pelo Istituto Europeo di Design (2015) e mestrado na área de projeto na UNICAMP, voltado para o estudo da produção teórica e projetual do arquiteto japonês Toyo Ito (2019). Já atuou como professora assistente da disciplina História, Teoria e Técnica da Arquitetura na Escola da Cidade e atualmente compõe a equipe editorial das revistas científicas da Escola da Cidade.
Beatriz Oliveira é aluna do 4º ano da Escola da Cidade e técnica em Programação de Jogos Digitais. Sua pesquisa se desenvolve a partir de um estudo sobre animação japonesa formulada durante o curso técnico.
Heloisa Ikeda se formou na FAUUSP em 2018 em arquitetura e urbanismo e seu trabalho de conclusão de curso foi “Jidai no nagare, o fluxo das eras: encaixes japoneses em madeira”.
Fernanda Lie Sakano é arquiteta e urbanista pelo IAU-USP (2010). Atualmente é mestranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP com o tema “Viagens por Tōkaidō: uma leitura das 53 estações de Hiroshige”, docente na Universidade de Sorocaba (UNISO) desde 2016 e colaboradora do escritório Terra e Tuma desde 2012.
Madalena Hashimoto Cordaro é Professora Livre Docente em literatura e arte japonesa e atuou no Departamento de Letras Orientais da FFLCH-USP até 2017. Atualmente está filiada ao Programa de Pós-Graduação em Poéticas Visuais na ECA-USP.
Michiko Okano, mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é professora de graduação e pós-graduação de História da Arte da Ásia do Departamento de História da Arte da EFLCH-UNIFESP; professora colaboradora na pós-graduação do CEJAP-EFLCH-USP.
Fotografia e Captação
Clarissa Mohany, Fernanda Teixeira, Giovana Tak e Sérgio Peralta
Edição de vídeo
Fernanda Teixeira e Giovana Tak