Susan Chin, Philip Yang e Vinicius Andrade debatem a Invenção do Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Metrópole pujante, a cidade transforma-se cotidianamente através das múltiplas vontades de sua população, facetada em diversos atores e tribos. Em um mundo contemporâneo onde o espaço virtual está cada vez mais presente na vida das pessoas, o espaço físico dialeticamente ganha importância e mais do que nunca se consolida como ponto de encontro e voz desses inúmeros grupos, evidenciando a diversidade, os conflitos e as contradições da sociedade. Como articular e gerir o espaço público para abranger toda essa dinâmica urbana?
Francisco Fanucci apresentou trabalhos em desenvolvimento e trabalhos ainda não concluídos pelo escritório Brasil Arquitetura que demonstram o compromisso da arquitetura com a questão da convivência na cidade e no espaço público e a importância da valorização da cultura brasileira - ao mesmo tempo tradicional e contemporânea - em objetos de várias escalas, sejam eles edifícios culturais ou mobiliários, buscando sintetizar no espaço de seus projetos, as questões das diversas comunidades envolvidas.
Charles Mckinney demonstrou sua experiência de gestão, planejamento e desenho do espaço público como atual diretor do Departamento de Parques de Nova Iorque em projetos que tentam sintetizar questões urbanas, ecológicas, paisagísticas e comunitárias.
Selva Gurdogan e Gregers Tang mostram a dinâmica de produção do escritório Superpool, em Istambul, com trabalhos expográficos, artísticos e urbanos em diversas escalas, com estéticas e temáticas contemporâneas e por vezes em parceria com escritórios de grande destaque mundial como OMA e BIG.
Charles Mckinney, Selva Gurdogan, Gregers Tang e Francisco Fanucci debatem as Estratégias sobre o Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Os espaços livres da cidade constituem-se do visível (paisagem), onde volumetrias, materialidades e texturas criam diversas atmosferas urbanas e confrontam de diferentes formas a percepção sensorial e sensitiva dos transeuntes; e do invisível (infraestrutura), onde a cidade oferece mais ou menos possibilidades relativas à instalações, saneamento, transporte, equipamentos de cultura, trabalho e lazer. De que maneira dar qualidade urbana aos espaços públicos a partir desta dualidade?
Maritin Corullon apresentou projetos de arquitetura conectados à infraestrutura, revelando projetos de diversas escalas realizadas no escritório Metro Arquitetos - alguns em colaboração com o Arquiteto Paulo Mendes da Rocha - onde edifícios transformam a paisagem e seu contexto urbano, como no Cais das Artes em Vitória (ES), a Ladeira da Barroquinha em Salvador (BA), as intervenções urbanas do Centro Aberto ou do ensaio urbano de grandes edifícios sobre a cidade de São Paulo.
Regina Meyer apresentou o plano urbanístico elaborado para o Parque D. Pedro II entre 2009 e 2011, onde com seu vasto conhecimento sobre a metrópole de São Paulo, atuante em diversos órgãos públicos e acadêmicos, faz reflexões sobre a metrópole e apresenta projetos como a reestruturação do Parque Dom Pedro em parceria com o escritório Una Arquitetos e H+F Arquitetos.
Susannah Drake comentou a infaestrutura pública do século XXI do ponto de vista da beleza, economia, política e ecologia.
Susannah Drake, Regina Meyer e Martin Corullon debatem Infraestrutura e Paisagem no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
O desenho do arquiteto e urbanista tem o poder de dialogar com o passado e designar o futuro, e é no desenho do espaço público onde o arquiteto encontra a sublimação do diálogo com a sociedade, seu contexto cultural e histórico. Que mensagens ler e dizer com o desenho do espaço público nos dias atuais?
Teodoro Fernández falou sobre desenho e apresentou o que para eles são três temas fundamentais - valor patrimonial, espaço verde e espaço público - através de projetos educacionais e paisagísticos de seu escritório.
Felipe Uribe expôs suas experiências de um momento em que a arquitetura pública era um problema de aparência e sobrevivência, mostrando em projetos em execução e em concursos.
Marina Grinover discutiu sua experiência com projetos de arquitetura e de urbanização em favelas na capital paulista, e como desenhou o espaço público em três casos de áreas precárias em São Paulo.
Teodoro Fernández, Felipe Uribe e Marina Grinover debatem o Desenho do Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
O ciclo de palestras que antecedeu o XI Seminário internacional Espaço Livre na Cidade da Escola da Cidade antecipa as discussões que foram desenvolvidas no seminário acerca de diferentes experiências de ocupação de espaços físicos da urbe disponíveis para o usufruto do tempo livre.
A discussão da Juventude e direito á cidade - experiências na região do Campo Limpo conta com Marta Bergamin, Paulo Cesale, Shirlei Torrez e Thiago Vinícius e mediação de Pedro Salles.