
debate#1: Desenho do Espaço Público
Teodoro Fernández, Felipe Uribe e Marina Grinover debatem o Desenho do Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Teodoro Fernández, Felipe Uribe e Marina Grinover debatem o Desenho do Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Marina Grinover discutiu sua experiência com projetos de arquitetura e de urbanização em favelas na capital paulista, e como desenhou o espaço público em três casos de áreas precárias em São Paulo.
Felipe Uribe expôs suas experiências de um momento em que a arquitetura pública era um problema de aparência e sobrevivência, mostrando em projetos em execução e em concursos.
Teodoro Fernández falou sobre desenho e apresentou o que para eles são três temas fundamentais - valor patrimonial, espaço verde e espaço público - através de projetos educacionais e paisagísticos de seu escritório.
O desenho do arquiteto e urbanista tem o poder de dialogar com o passado e designar o futuro, e é no desenho do espaço público onde o arquiteto encontra a sublimação do diálogo com a sociedade, seu contexto cultural e histórico. Que mensagens ler e dizer com o desenho do espaço público nos dias atuais?
Susannah Drake, Regina Meyer e Martin Corullon debatem Infraestrutura e Paisagem no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Susannah Drake comentou a infaestrutura pública do século XXI do ponto de vista da beleza, economia, política e ecologia.
Regina Meyer apresentou o plano urbanístico elaborado para o Parque D. Pedro II entre 2009 e 2011, onde com seu vasto conhecimento sobre a metrópole de São Paulo, atuante em diversos órgãos públicos e acadêmicos, faz reflexões sobre a metrópole e apresenta projetos como a reestruturação do Parque Dom Pedro em parceria com o escritório Una Arquitetos e H+F Arquitetos.
Maritin Corullon apresentou projetos de arquitetura conectados à infraestrutura, revelando projetos de diversas escalas realizadas no escritório Metro Arquitetos - alguns em colaboração com o Arquiteto Paulo Mendes da Rocha - onde edifícios transformam a paisagem e seu contexto urbano, como no Cais das Artes em Vitória (ES), a Ladeira da Barroquinha em Salvador (BA), as intervenções urbanas do Centro Aberto ou do ensaio urbano de grandes edifícios sobre a cidade de São Paulo.
Os espaços livres da cidade constituem-se do visível (paisagem), onde volumetrias, materialidades e texturas criam diversas atmosferas urbanas e confrontam de diferentes formas a percepção sensorial e sensitiva dos transeuntes; e do invisível (infraestrutura), onde a cidade oferece mais ou menos possibilidades relativas à instalações, saneamento, transporte, equipamentos de cultura, trabalho e lazer. De que maneira dar qualidade urbana aos espaços públicos a partir desta dualidade?
Charles Mckinney, Selva Gurdogan, Gregers Tang e Francisco Fanucci debatem as Estratégias sobre o Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Selva Gurdogan e Gregers Tang mostram a dinâmica de produção do escritório Superpool, em Istambul, com trabalhos expográficos, artísticos e urbanos em diversas escalas, com estéticas e temáticas contemporâneas e por vezes em parceria com escritórios de grande destaque mundial como OMA e BIG.
Charles Mckinney demonstrou sua experiência de gestão, planejamento e desenho do espaço público como atual diretor do Departamento de Parques de Nova Iorque em projetos que tentam sintetizar questões urbanas, ecológicas, paisagísticas e comunitárias.
Francisco Fanucci apresentou trabalhos em desenvolvimento e trabalhos ainda não concluídos pelo escritório Brasil Arquitetura que demonstram o compromisso da arquitetura com a questão da convivência na cidade e no espaço público e a importância da valorização da cultura brasileira - ao mesmo tempo tradicional e contemporânea - em objetos de várias escalas, sejam eles edifícios culturais ou mobiliários, buscando sintetizar no espaço de seus projetos, as questões das diversas comunidades envolvidas.
Metrópole pujante, a cidade transforma-se cotidianamente através das múltiplas vontades de sua população, facetada em diversos atores e tribos. Em um mundo contemporâneo onde o espaço virtual está cada vez mais presente na vida das pessoas, o espaço físico dialeticamente ganha importância e mais do que nunca se consolida como ponto de encontro e voz desses inúmeros grupos, evidenciando a diversidade, os conflitos e as contradições da sociedade. Como articular e gerir o espaço público para abranger toda essa dinâmica urbana?
Susan Chin, Philip Yang e Vinicius Andrade debatem a Invenção do Espaço Público no XI Seminário Internacional: Espaço Livre na Cidade.
Vinicius Andrade trouxe projetos ganhadores de concursos de forte presença no espaço urbano de seu escritório Andrade Morettin. São projetos que seguem uma linha de aprendizado - de 2004 a 2016 - e que lidam com o espaço público.
Philip Yang, fundador do URBEM, falou sobre fabricação versus invenção no espaço público e mostrou as propostas de grande escala para a metrópole paulista, desenvolvida com equipes multidisciplinares como o ‘Arco Tietê’, a ‘Casa Paulista’, ou o ‘Passeio Novo’.
Susan Chin, como Diretora Executiva do Design Trust for Public Space apresentou as propostas transformadoras do grupo em Nova York, como a reestruturação de uma antiga ferrovia aérea em parque linear - Highline - a implementação da agricultura urbana junto à comunidades de bairro.
A cidade possui seus cotidianos e rotinas, maneiras tradicionais de mobilidade, trabalho, lazer. O que acontece a partir de uma ideia radical de transformação do espaço público? Projetos que propõem mudar ruas, bairros, cidades. Rever e reverter pessoas com medo, insegurança e preconceito em cidadãos com pensamento crítico e ativas no espaço. O que acontece com uma sociedade quando uma cidade proporciona a ela o respeito de uma urbe democrática, transparente e que estimula o convívio dentro da diversidade?